quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Rio de Janeiro, Fevereiro e Março...

Em Agosto de 2010, viajei para o Rio, com o propósito de passar duas semanas a espera do voo para Lisboa - mas isto é outra história - fiquei na casa de uma amiga ao pé do Morro do Alemão, cheguei e de cara senti logo que o clima estava começando a esfriar e eu que vinha de Belém, uma cidade que fica ali na Amazônia onde faz calor o ano inteiro, obviamente não tinha agasalho nenhum para além de calças e jaquetas jeans, além de perceber que haviam muitos morros e tudo era novo no jeito em que a cidade se organizava.

Uma das primeiras diferenças referentes a organização estava na locomoção, onde você precisa apanhar mais de um tipo de transporte para chegar aos locais mais distantes, foi só então que andei de metrô pela primeira vez, totalmente perdida sobre como proceder e onde comprar bilhetes, mas minha amiga foi a salvadora da pátria e me orientou direito na primeira viagem. 


Ao sair para os centros comerciais mais antigos do Rio, acabei ficando feliz em ver que haviam mais semelhanças do que diferença entre as regiões do Brasil, como ritmo acelerado das pessoas nas ruas cheias de suas sacolas e preocupações, os ambulantes a tentar chamar atenção do público das mais variadas e criativas formas, a multidão indo em direções totalmente diferentes, e cada um se achando no direito de crer que seu compromisso é mais sério ou mais urgente que o do outro.

Lembro-me bem de ter ido a Copacabana encontrar um outro amigo que tinha ido para o Rio estudar, e ele muito bem vestido para o frio, levou-me pelas principais ruas próximas a praia, além de apresentar as devidas esculturas expostas e feitas de areia, as barracas de coco que os vendiam por um preço que pra mim parecia inacreditável, mas depois me dei conta de que aquilo era para "Turistas" e não "turistas" como eu. Não fui ao Cristo Redentor nem ao Pão de Açúcar, porque estava com o dinheiro contado e não me permiti certos luxos.

Imagem de anamartartedesign.blogspot.com

Enfim, o Rio que eu conheci, não foi cheio dos lugares que sempre são vistos em novelas globais e ou filmes famosos, o meu Rio, foi alo tranquilo e cheio de cheiro familiar, fui muito bem acolhida pela família da amiga que me recebeu e me hospedou. Tive direito a churrasco, feijão no copo, bolo de morangos, abraços e muito mimo de todos.

Adorei a viagem não porque fui e vi lugares incríveis, mas sim por quê conheci pessoas incríveis.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Salvador das Ladeiras

Olá Viajófilos

Escolhi este título para a nossa postagem do dia, pelo fato de que ao lembrar de Salvador, a primeira coisa que me vem na cabeça é de ter sofrido com as ladeiras que existem lá, já que Belém é muito plana e tem as ruas em sua maioria, bem niveladinhas.

http://diocir.blogspot.pt/

Viajei por conta de um congresso da minha área que estava a acontecer na cidade, e lembro que não era uma época de alta do turismo na cidade, então as praias, avenidas, pontos turísticos tinham a vantagem de não estarem lotados de gente, com filas intermináveis e toda essa chatice - que pra mim é um horror - de viagens no período de "férias coletivas" e o mundo resolve viajar. 

delima.soup.io

Pois bem, o primeiro lugar que fui visitar, foi o Centro histórico, a começar pelo Pelourinho e com direito a trancinhas no cabelo como uma boa turista pronta para carregar no sotaque soteropolitano e fazer amizade assim que pudesse, pois eu aprendi com o Michael.


Simplesmente A-D-O-R-E-I o lugar, com vários cafés, lojas de artesanato que te fazem pensar que nem de longe você tem dinheiro suficiente para levar o que gostaria - ainda mais sendo aluna bolsista de graduação como eu era -, assisti o ensaio do Olodum, fui ao Convento de São Francisco, e assim como todo mundo, fiquei triste por não poder tirar fotos lá dentro, mas é para o bem do patrimônio e temos que respeitar. E o melhor de tudo é que consegui fazer todo este turismo em uma tarde, olha só que felicidade gente!


O segundo tour que fiz, foi até o Mercado Municipal de Salvador ou Mercado Modelo. Gente para tudo! Que coisa mais linda são aquelas barraquinhas, cheias das mais variadas coisas, desde artesanato, comida até leitura da mão e vidência. No mercado comi pela primeira vez o famoso Acarajé e foi amor a primeira dentada, desde então falo muito bem dele a quem quiser ouvir. Experimentei também um doce chamado colchão de solteira, feito de coco e com a consistência dura e fininho - fiquei vários minutos a tentar ligar o nome com o aspecto do doce, mas enfim!. Nesta área da Cidade você pode aproveitar e fazer um combo: MERCADO MODELO + ELEVADOR LACERDA, que tem uma vista maravilhosa.
Mercado Modelo e Elevador Lacerda no entardecer (saullopaes.com)

Dentro do Mercado Modelo (flickr do rbpdesigner)

Passei poucos dias por lá, e me hospedei com um grande grupo de excursão numa pousada, comi em restaurantes populares, comprei artesanato, visitei alguns pontos turísticos e lembro que na época (2008) levei comigo cerca de R$500 reais para despesas por lá e mais R$200 reais de hospedagem. Se alguém também já viajou para Salvador na lisura como eu e foi depois de 2008, deixem nos comentários aí em baixo, informações sobre o custo médio da viagem, e se passou algum aperto ou deu tudo certinho, ok?!


Bom Viajófilos, este foi meu "post-resumão", sobre a ida a Salvador. Espero que tenham gostado e estou curiosa para saber a opinião de vocês sobre ele.

Beijinhos

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Nasce mais um blog sobre viagens

Olá Viajófilos

Exatamente hoje, nasce mais um blog sobre viagens e, não espere que este seja o melhor de todos, porque cada um terá algo novo e bom a acrescentar, sem contar que cada pessoa passa por experiências muito diferentes a depender da sua disponibilidade ao desconhecido e seus objetivos ao visitar determinado lugar.

Eu comecei a viajar sem pretensões de virar uma cidadã do mundo ou mochileira e coisa e tal, na verdade até 2009 eu tinha viajado basicamente só por cidades do meu próprio estado, no caso Pará. Sim! Eu sou de Belém do Pará e Não! Não ia para a escola de canoa ou montada no jacaré.


Mas retornando ao início das minhas viagens, até 2009 conhecia apenas Salvador para além das fronteiras do Norte, porém, casei em 2010, e adivinhem só?! Com um estrangeiro, e decidimos morar no seu país de origem: São Tomé e Príncipe.
Sim, porque não basta sair pela primeira vez do país, tem que ir logo para um dos menores países em extensão da África, com aproximadamente 200 mil santomenses (a contar com os que moram fora!). Mas foi uma aventura surpreendente. Então depois de 2010 não parei mais, fui para: Rio de Janeiro e Fortaleza no Brasil, Lisboa, Coimbra, Fátima, Porto em Portugal, Abuja na Nigéria, Londres na Inglaterra, Roma e Vaticano na Itália. E não pretendo parar tão cedo.

Se você ficou interessado em saber mais detalhes de cada uma que me aconteceu nestes últimos anos, basta se inscrever no blog e acompanhar nossas postagens sempre as quartas. Ou se preferir, é só curtir nossa página no face que sempre haverão notícias recentes.